2.12.07
A que ponto chegamos??
Mas em questão de segundos desvendamos o mistério.
Viver é muito complicado.
E o meio de sair dessa confusão é esse.
Estamos nós aqui.
Vivendo essa mesma rotina há pelo menos 5 anos.
O diálogo e a companhia se perdeu.
Não fazemos mais questão de nos divertirmos.
Afinal, são sempre os mesmos assuntos.
Desagrados, ofensas, choros presos.
Tudo que aquilo que se faz é pequeno e insatisfatório.
Por que, para que, para quem.
Eternas perguntas ainda sem resposta.
De um lado
Admiração!?
Sempre.
Respeito!?
O suficiente.
Do outro
Elogio!?
Escasso.
O que fazer para te satisfazer?
E o que não fazer?
Um buraco, um vazio.
arrependimento, raiva, medo, desprezo, solidão e insegurança.
Uma difícil situação.
Há empo não nós abraçamos, nem se quer conversamos.
Apenas nos comunicamos por educação.
Assim como o "por favor" e o "obrigado"
Convivem juntos por educação e não afinidade.
"eu te amo".
Ilusão.
Apenas algo que pensamos que exite.
Pois, somos incapazes de pronunciar e expressar tal sentimento.
Somos apenas objetos capazes que se mover mesmo estando desconectados de uma tomana.
Puxamos energia ali bem no fundinho do poço.
Tiramos forças dos sonhos e da esperança de uma vida diferente e reconhecida.
A esperança de termos utilidade, respeito e consideração.
A esperança de fazer a diferença.
E acreditar e ter fé que a maioria dessas coisinhas simples:
o beijo, abraço, um olhar, um sorriso, o estar junto
existe.
E são assim tão simples. Que depois de um passeio dormimos com um sorriso enorme estampado no rosto para quem quisesse ver que estamos felizes pelos momentos desse passeio.
Mas está escuro e ninguém consegue ver.
7.11.07
Lealdade
Todas as estrelas do céu
São cúmplices do nosso amor
As rosas e seus espinhos
São cúmplices do nosso amor
A sua fé
O meu café
O seu cigarro
E o meu sarro
São cúmplices do nosso amor
A minha saliva
A tua língua
A lua que cresce
E a lua que mingua
São cúmplices do nosso amor
O vôo sem asas e o tropeço no ar
As minhas palavras e a vontade de gritar
O teu sorriso e a tristeza do meu olhar
Dos dias que te vejo e quando não esqueço
As minhas noites vazias num quarto escuro
E dos nossos momentos de prazer que me faziam puro
A solidão que me engolia quando fugia para o futuro
Do meu cigarro que queima, e da bebida que mistura
Dos nossos sofrimentos, e melhores momentos
E nossos fingimentos sempre grandes instrumentos
Para as nossas verdades, e que estas perdoem
As nossas mentiras!
5.11.07
Mil perdões...
"Me perdoe / Por fazeres mil perguntas / Que em vidas que andam juntas / Ninguém faz / Me perdoe / Por pedir perdão / Por te amares demais / Me perdoe / Me perdoe por não ligar / Pra todos os lugares / De onde vem / Me perdoe / Por erguer a mão / Por bater em ti / Me perdoe / Quando anseio pelo instante de sair / E rodar exuberante / E me perder de ti / Me perdoe / Por querer te ver / Aprendendo a mentir (me mentir, me mentir) / Me perdoe / Por contar minhas horas / Nas minhas demoras por aí / Me perdoe / Me perdoe porque choro / Quando eu chores de rir / Me perdoe / Por me trair."
4.11.07
Desculpe se não sou como você...
2.11.07
Dia de Finados
Ás vezes e são muitas, nem me reconheço mais.
Meus pensamentos se compõem, se transformam
Nem sei onde, nem como, nem quando, exatamente.
Mas transmutam-se, sem culpas,
E alcançam o hoje.
Sou uma evasão de quase tudo que julgava ser
E um agregado mental do que deixaram prá mim.
Ah! Como me transformo, me descreio
Não sou mais aleluias.
E de todas as sextas, acredito que nenhuma é santa.
E os finados corpos, meus amados,
Não creio mais que nas suas covas jazem
inertes, sem sentido, parados,
Pois estão comigo em movimento
Compondo a minha identidade.
Por que cultuar dos que se foram, os ossos,
Se estão comigo, nos pensamentos
Me transformam a mente
E ainda digo que não sei
como
quando
onde me transformo
Sabendo bem como foi: a cada partida de alguém
No quando: naqueles dias de lágrimas
No onde deste mundo em que reinvento
A vida transformada.
Que finados? Que nada!!
Se acreditava que era dia de saudade
Descubro que saudade não tem data.
E faz da gente uma pessoa transformada
Ah! Como me transformo, me descreio
Não sou mais aleluias.
E de todas as sextas, acredito que nenhuma é santa.
E os finados corpos, meus amados,
Não creio mais que nas suas covas jazem
inertes, sem sentido, parados,
Pois estão comigo em movimento.
Compondo a minha identidade.
Maria Helena Vargas da Silveira
22.10.07
saudades
Para aquelas pessoas que fazem meu coração sorrir...Para a galera que sempre esteve junto até mesmo quando eu não estava disposta...Para a pessoa que eu esperava que me chutasse quando caí, e que foi uma das primeiras que me ajudou a levantar...Para as pessoas que fizeram a diferença em minha vida...Para as pessoas que quando olho para trás, sinto muitas saudades...Para as pessoas que me aconselharam quando me senti sozinha, e me ajudarama entender que não importa em quantos pedaços meu coração tenha se partido, pois o mundo não irá parar para que eu o conserte...Para as pessoas que me deram uma força quando eu não estava muito animada. Para as pessoas que amei...Para as pessoas que abracei...Para as pessoas que encontro apenas em meus sonhos...Para as pessoas que encontro todos os dias e não tenho a chance de dizer tudo o que sinto olhando nos olhos...Para mim...O que importa não é O QUE eu tenho na vida, mas QUEM eu tenho na vida...Por isso...Guardo todas as pessoas importantes da minha vida em uma caixola dentro do meu coração...
decoração
"Ce petit cœur qui ne bat pour personne. Ce petit cœur qui ne bat que pour lui. A peine si ce petit cœur se donne. Car vas tu changer ma vie. Oh oh oh oh oh. Oh oh oh oh. Ce petit cœur ennuyeux monotone. Qui ne sait rien faire que pleurer sur lui. Tout juste si ce petit cœur frissonne. Lorsque le mien lui sourit. Oh oh oh oh oh. Oh oh oh oh. Peut être qu'un jour il souffrira. Mais ce ne sera pas pour moi. Et ce jour là il m'oubliera. Ce petit cœur que je n'oublierai pas. Peut être qu'un jour il souffrira. Mais ce ne sera pas pour moi. Et ce jour là il m'oubliera. Ce petit cœur que je n'oublierai pas. Ce petit cœur qui passe tout son temps. A s'écouter et à se regarder. Ce petit cœur à qui il plaît tant. De se savoir très aimé. Ce petit cœur c'est bien lui pourtant. Dont le mien ne peut se passer. Oui ce petit cœur c'est bien lui pourtant. Dont le mien ne peut se passer." *Françoise Hardy - Ce petit coeur
Eu sempre fui do tipo de pessoa que consegue esconder/disfarçar muito bem o que sente. Consigo colocar um sorriso no rosto mesmo nos meus piores dias, e ninguém percebe o quanto estou triste por qualquer coisa. Uso e troco bem minhas máscaras. Mas de um tempo para cá as pessoas têm observado minha troca de humor e etc. Tolos! São problemas do 'coração', dá vontade até de falar e pedir pra me deixarem em paz! Aconteceu muita coisa... Mas não ainda o necessário para me fazer despejar.
A fuga perfeita
21.10.07
As contradições da vida
"Diz-se que há contradição quando se afirma e se nega simultaneamente algo sobre a mesma coisa. O princípio da contradição informa que duas proposições contraditórias não podem ser ambas falsas ou ambas verdadeiras ao mesmo tempo.Existe relação de simetria, não podem ter o mesmo valor de verdade." wikipédia
Essa história já é bem antiga entre as rodas de discurssão.
5.9.07
Fudida e mal paga!!
4.9.07
Ainda sem aparência
-Ínicio da transmissão-
3.9.07
Primeiro Delírio
Ilusão de segundos